IBIÚNA – PREFEITURA IGNORA OPINIÃO PÚBLICA SOBRE FEIRA NA AVENIDA ANTONIO FALCI
Na quinta-feira passada (16), repórter de vitrine online foi despertado por um ciclista que pedalava na ciclovia paralela à avenida Antônio Falci, uma estrada que contorna a área urbana, sendo uma extensão da rodovia Bunjiro Nakao.
Na realidade, essa é uma das mais importantes da cidade de Ibiúna. Ela recebe todo o tráfego pesado que segue em direção a Piedade ou, no sentido inverso, a São Paulo.
Incrédulo, o jornalista foi ao local e confirmou que a avenida estava de fato interditada para a realização da feira de quinta-feira. O trânsito fora desviado para ruas internas da cidade provocando congestionamentos.
Para informar a população, o jornalista produziu um vídeo, veiculado pela TVUNA, e uma notícia. Ambos provocaram imediatamente uma enxurrada de crítica pela atitude tomada pela Prefeitura.
Em resumo, muitos classificaram esse fato como “absurdo”, fruto da falta de planejamento das autoridades municipais. Foram centenas de manifestações.
Na realidade, essa medida foi adotada porque os dois espaços existentes também ao lado da avenida, conhecidos como área de lazer, onde se realiza a feira, estão ocupados por um parque de diversões e um circo.
Diante dessa reação popular, esperava-se que o prefeito da cidade, Paulo Sasaki, determinasse aos seus assessores que escolhessem outro local, menos problemático.
Mas, ao contrário, o prefeito na quarta-feira (14) assinou um decreto determinando a realização da feira nesse local, publicado na sexta-feira (17).
Vitrine online publicou essa decisão e, desta vez, a incredulidade ficou por conta dos leitores atônitos com a falta de “bom senso” na adoção da medida, para não mencionar algumas palavras mais ofensivas.
Tanto na quinta-feira passada quanto no dia de hoje, a TVUNA e vitrine online estiveram novamente no local e ouviu a maioria dos feirantes que, ao contrário do que apuramos não fizeram abaixo assinado pedindo que a feira fosse ali, e sim da rua do Correio. Vitrine online ouviu que “foram os próprios feirantes que solicitaram a feira na avenida Antônio Falci”, fato desmentido pelos feirantes.
“Nós somos jogados de um lado para outro, sem prévio aviso, e somos desrespeitados pela Prefeitura”, disseram os feirantes.
“Não somente nós fomos prejudicados, mas também nossos fregueses.”
Se nada mudar na cabeça das autoridades municipais ainda haverá mais duas feiras de quinta-feira em plena avenida que, na prática, é uma extensão urbana de uma rodovia estadual.
