CÂMARA PODE CRIAR COMISSÃO PARA INVESTIGAR DENÚNCIA DE VEREADORA
O presidente da Câmara Municipal de Ibiúna, Carlos Roberto Marques Jr. (PT) antes de encerrar a sessão ordinária de hoje (29), elogiou “a atitude corajosa” da vereadora ibiunense Rozi Soares Machado (PV), que, na última quinta-feira (23), fez uma denúncia pública de fraude na entrega de pedras de duas carretas procedentes de uma empresa localizada no município de Suzano, Casamax Comercial Ltda.
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“A vereadora apresentou a denúncia e também um requerimento, assinado por todos os vereadores, pedindo informações para o prefeito sobre o assunto. Mediante as respostas e informações obtidas, poderá ser constituída uma comissão especial de investigação por parte dos vereadores para apurar os fatos e as irregularidades apontados”, declarou Carlinhos. Esclareceu que, por enquanto, “não podemos confirmar essa decisão, o que só acontecerá depois que recebermos e analisarmos [os vereadores] as declarações da prefeitura”.
Rozi lamenta
Da tribuna da Casa, a vereadora Rozi da Farmácia lamentou não ter sido chamada para acompanhar o trabalho da perícia policial feita nas duas carretas na sexta-feira (24). “Tinha pedido encarecidamente ao diretor da Garagem, Deimar Albertim, para que me chamasse a fim de que eu pudesse presenciar o trabalho dos peritos, já que fui a denunciante do caso, mas não fui avisada.” O resultado da perícia ainda não saiu.
“Ao indagar diretamente o motivo porquê não me avisou, fui tratada de modo ríspido pelo diretor da Garagem, que chegou a alterar a voz comigo e eu não gostei disso, não precisava gritar comigo, pois só indaguei por que não havia me chamado”, acrescentou Rozi.
Segundo a vereadora, o diretor da Garagem teria dito que se esquecera de chamá-la porque que teve que levar o filho ao médico.
“Nesse caso – e não posso julgá-lo pelos fatos de sua vida pessoal – poderia ter deixado uma pessoa encarregada para me comunicar, o mesmo, aliás, que teria que ser feito em relação ao carregamento de pedras das duas carretas, já que não havia ninguém para conferir as quantidades que seriam entregues.”