IBIÚNA – BARREIRA SANITÁRIA GERA CONGESTIONAMENTO NA BUNJIRO NAKAO

Inúmeros municípios do interior e do litoral paulista instalaram barreiras sanitárias, sobretudo nesta sexta-feira (26) com o objetivo de conter ou reduzir o afluxo de paulistanos para essas regiões, depois que o prefeito da Capital decretou um superferiado que se iniciou exatamente hoje.

Os feriados se estenderão por dez dias, ao longo da próxima semana na capital paulista, nos dias 29, 30, 31 de março e 1° de abril, juntando-se à sexta-feira Santa, em 2 de abril, que é feriado nacional.

Em nota, a prefeitura de São Paulo disse que a iniciativa “tem o objetivo de diminuir a contaminação pelo novo coronavírus e evitar colapsos nas redes de saúde e funerária da Capital”.

No entanto, como São Paulo é a maior cidade do Brasil, com 13,33 milhões de habitantes, a medida somente teria o efeito desejado se a população tivesse a consciência da gravidade da doença e realmente permanecesse em casa, até passar esta fase mais aguda da transmissão do vírus.

EM IBIÚNA

Ao contrário do que noticiou vitrine online, com base em informações fornecidas pela Prefeitura, a barreira sanitária que deveria ter início na manhã de hoje e permanecer por todo o dia, na verdade teve inicio por volta das 16 horas, na avenida Antônio Falci, perto da rotatória de entrada na cidade.

Como era de se esperar, e já ocorreu no dia 20 de maio de 2020, quando foi instalada uma barreira sanitária no mesmo local e com o mesmo propósito, houve um congestionamento na rodovia Bunjiro Nakao, principal via de acesso a Ibiúna.

Houve quem dissesse que levou 40 minutos para chegar do Condomínio Colinas até a rotatória, trecho que em situação normal não dura mais do que 10 minutos.

Vitrine online não obteve confirmação da Prefeitura até a redação desta notícia se haveria barreira sanitária também neste sábado.

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.

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