IBIÚNA – RUA GUARANI TORNADA “ESTAÇÃO RODOVIÁRIA” CONTINUA CENTRO DE ATENÇÕES

Desde que vitrine online postou ontem (23) um vídeo e divulgou notícia em sua página sobre a Rua Guarani, localizada na região central da cidade de Ibiúna, e, para isso, transformada em precária e transitória “estação rodoviária”, até que o Terminal Rodoviário seja reformado, com previsão de ser concluído daqui a 10 meses, os usuários continuam sofrendo intensos desconfortos.

O que nesta altura parece ficar mais claro é a falta de planejamento com que a mudança foi feita na última segunda-feira (22), deixando notória suas consequências: as pessoas permanecem ao relento na estreita calçada na extensão de pequenas lojas que ali funcionando, sob sol quente [e ainda bem que não choveu até agora], de pé [hoje haviam colocados alguns bancos de cimento retirados do Terminal Rodoviário, encostados em dois trechos de paredes; a falta de orientação e de placas orientadoras em relação aos pontos de ônibus com respectivos destinos [hoje apareceram algumas cartolinas escritas à mão afixadas em postes com esse propósito].

Os pontos de táxi, que parte deles estava estacionando no estacionamento para clientes do Mercado Municipal hoje já estavam transferidos para o Calçadão que, acreditem quando foi construído foi chamado de belvedere!], o que disponibilizando as vagas ali existentes.

A GCM continua mantendo a guarda no local, o que se mostra necessário porque hoje um senhor com uma picape entrou na contramão, obrigando dois guardas a fazê-lo voltar.

ASFALDO AFUNDOU MAIS

No entanto, o que mais chama a atenção é o afundamento do asfalto exatamente junto ao meio fio utilizado pelos passageiros acessarem a escada dos ônibus.

Considerando que há muitos passageiros idosos, mulheres com crianças no colo, gente com sacolas de compra, crianças e portadores de alguma deficiência, se faz urgente a reparação desse local, a fim de evitar acidentes. O secretário de Obras do município, e divulgamos suas palavras, informou que a responsabilidade pelo conserto do asfalto é a Sabesp. E que ela já teria sido notificada, segundo me informa o secretário de Governo, jornalista Tiago Albertim. Então, é preciso que seja feita uma pressão sobre a Sabesp porque, ela ou a prefeitura, poderão ser responsabilizados caso algum passageiro se acidente ao subir ou descer dos ônibus. O que não pode é essa situação perdurar por mais tempo.

Também temos ouvido de autoridades municipais, incluindo o responsável pela Rodoviária, Fábio Bello, secretário de Desenvolvimento Urbano, que toda mudança gera dificuldades, o que, em princípio é provável, mas isso não significa que não caiba uma ação planejada e pensada sobretudo naqueles cujos efeitos da mudanças recaem, no caso a população, o que inclui muitas pessoas humildes e que precisam de atenções especiais.

VEREADORES AUSENTES

Mais uma vez um dos empresários com loja na rua procurou vitrine online para reiterar o fato de que “até agora, com todo o noticiário que vocês (da vitrine online) estão divulgando, nenhum vereador procurou fiscalizar o sofrimento do povo, eles que fizeram tantas promessas durante a campanha eleitoral e que agora viram as costas para o povo”. (C.R.)

SABESP VAI ARRUMAR AMANHÃ

Quando já havíamos redigido esta notícia, o secretário de Governo, jornalista Tiago Albertim, nos passou a boa notícia de que a Sabesp se comprometeu com a Prefeitura fazer os reparos no asfalto nesta sexta-feira, dia 26, às 8 horas da manhã. Menos mal!

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.

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