PRECARIZADO, SERVIÇO DO CORREIO DE IBIÚNA É ALVO DE RECLAMAÇÕES

Em funcionamento apenas durante seis horas por dia, das 9h às 15h, e somente com dois atendentes no balcão, o Correio de Ibiúna prossegue sendo motivo de inúmeras queixas dos usuários dos seus serviços.

O atendimento está exigindo que cada cidadão que precisa do Correio desenvolva uma paciência franciscana pelas longas demoras para despachar ou receber alguma correspondência ou objetos indispensáveis para as suas vidas.

Recentemente, a TVUNA veiculou notícia sobre esses problemas atribuídos ao número de funcionários que foi drasticamente reduzido, sendo a principal causa da morosidade.

As fotos desta notícia foram encaminhadas por leitores que estão naturalmente insatisfeitos e pedem às autoridades municipais (vereadores ou alguém do Poder Executivo) que intercedam junto a direção da Empresa Brasileirade Correios e Telégrafos para que, ao menos, haja alguma melhoria significativa.

As longas esperas exigem que cada um se inspire em São Francisco: paciência, paciência…

Ibiúna é um município de grande extensão territorial e os serviços de entrega ainda dependem da contratação de novos carteiros (foi feito um concurso) e que, segundo apuramos, somente serão nomeados quando receberem um diagnóstico de demanda das localidades.

Por outro lado, a prefeitura ainda não forneceu aos Correios o mapa das vias públicas municipais, assim como não instalou as placas sinalizadoras dos CEPs que foram individualizados.

Desse modo a procura pelos serviços da empresa vive um dilema: de um lado o aumento da demanda concentrada em apenas um local, e, por outro, o fato de haver apenas duas pessoas, que se desdobram num desgastante processo de atendimento.

Esperar de pé é um desconforto a mais
Será que agora vão me chamar? Será?

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.

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