GCMS DE IBIÚNA SE QUEIXAM DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO

Procurada por diversos GCMs de Ibiúna, a TVUNA publicou ontem (15) nas principais plataformas notícia sobre uma série de queixas apresentadas pelos profissionais que exercem importante e reconhecida atividade na segurança pública do município, onde atuam há 28 anos.

Por questões de respeito hierárquico e obediência à Constituição, que estabelece que eles exercem funções essenciais, estão impedidos de fazerem manifestações públicas ou realizar paralisações,  procuraram a direção da TVUNA.

REUNIÃO COM O PREFEITO

Na matéria divulgada ontem e que alcançou mais de 5.000 visualizações até o momento, o repórter da TVUNA apontou os tópicos das queixas apresentadas.

No entanto, uma delas, mas não menos importante, por falha nossa, deixou de ser mencionada e que reproduzimos abaixo da forma como foi apresentadas pelos GCMs:

“O efetivo vem cobrando o Secretário, CMT e Sub para o agendamentode uma reunião geral com o Prefeito, mas sem êxito. Hoje há um descontentamento geral, bem como falta de motivação para o exercício da função.”

QUEIXAS APRESENTADAS

Você pode assistir à reportagem na íntegra pelo Facebook, Instagram, TikTok e Youtube, entrando nessas plataforma e inidicando TVUNA.

Eis a íntegra das queixas apresentadas pelos GCMs e que foram encaminhadas para o secretário de Segurança Pública na última sexta-feira (12) a fim de que a autoridade, que fora convidada para entrevista pela TVUNA possa dar a versão oficial da Prefeitura sobre esse assunto:

1. As viaturas não possuem compartimento para preso. Isso traz duasimplicações: a) situação de insegurança para os GCMs já que os prisioneiros poderão partir para ação contra eles; b) violação legal dos direitos dos presos por estarem em compartimento sem arejamento e iluminação.

2. Falta de reposição de uniformes há mais de 3 anos que estão gastos,descosturados ou mesmo rasgados, sendo que os guardas têm que dispender de recursos próprios para fazer os reparos necessários, quando possíveis.

3. A sala de monitoramento sem eficácia por falta de lugar apropriado, para que se possa fazer o devido monitoramento. No Cecom aonde chegam todas as solicitações vias fones e repassadas viarádio, em suma. O GCM tem que atender diversos telefones e repassar asocorrências via rádio e ficando distantes dos monitores.

4. A Subsede do Verava está sem efetivo próprio, bem como não existe hoje telefone lá para que possam chegar as solicitações. A Rádio da GCM em muitos lugares não chega, ou seja, os GCMs ficamsem comunicação. O rádio da Região do Verava não funciona, deixando osguardas à deriva bem como no bairro Vargem do Salto também não pega.

5. O efetivo vem cobrando o Secretário, CMT e Sub para o agendamentode uma reunião geral com o Prefeito, mas sem êxito. Hoje há umdescontentamento geral bem como falta de motivação para o exercício dafunção.

6. Os GCMs atuam nos jogos de futebol sem o devido material paratrabalhar em campo em segurança.

7. Grupamento do Canil não tem viatura apropriada para transporte dos cães.

CANAIS ABERTOS

Tanto a TVUNA quanto vitrine online estão à disposição para publicar a versão oficial da Prefeitura sobre os fatos levantados pelos GCMs, o que fará assim que obtiver o retorno da autoridade municipal.

Na realidade já havíamos feito o convite para entrevista durante a gravação feita em frente à sede da corporação localizada na avenida São Sebastião.

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.

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