‘PROCISSÃO DOS LAVRADORES É UM ATO DE GRATIDÃO A DEUS E A SÃO SEBASTIÃO’

Neste domingo (19) que amanheceu cinzento e com um ventinho frio, depois o sol deu sua cara, se realizaram em Ibiúna logo cedo as tradicionais missa e procissão dos lavradores, como parte das comemorações da 105ª Festa de São Sebastião, santo protetor de Ibiúna, e do Divino Espírito Santo.

Centenas de tratores agrícolas carregados de produtos que são ofertados para o Feirão de Verduras em prol da festa se alinharam ao longo da rodovia Tancredo Neves no sentido da avenida São Sebastião, no centro da cidade, ficaram estacionados até o término da missa realizada no coreto Aníbal Albertin, diante de uma tradicional multidão de fiéis.

Depois seguiram em direção à praça da Matriz pela avenida São Sebastião e XV de Novembro onde foram borrifados por água benta lançada pelos párocos da cidade.

A procissão dos lavradores passou a fazer parte da Festa de São Sebastião há cerca de 40 anos, por iniciativa do padre Elizeu Antonio Camargo e pelo lavrador Aníbal Albertin, como um “gesto de agradecimento a Deus e da intercessão de São Sebastião, a fim de que não lhe faltem a terra sadia e a esperança de melhores colheitas”.

Na próxima sexta-feira (24) os romeiros partirão da rotatória da CPFL em direção à capela de São Sebastião, localizada no bairro do Pocinho, no sertão, onde haverá missas. De lá partem de volta trazendo a imagem do santo devendo chegar ao coreto por volta das 17h30 do sábado, seguindo para a praça da Matriz de Nossa Senhora das Dores onde haverá missa em seguida. Milhares de pessoas participarão desse momento que é o ponto alto da festividade.

BOAS COLHEITAS

O município de Ibiúna tem na lavoura a sua base econômica. Uma imensa área de plantio, principalmente verduras, forma um belíssimo mosaico das plantações em uma vista aérea. Sua participação no prato dos brasileiros de São Paulo e de outras regiões é muito significativa, representando 47% participação nos negócios realizados na Ceagesp no segmento de verduras e legumes.

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.

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