IBIÚNA – SAÚDE ADERE AO SISTEMA DE PRONTUÁRIO ELETRÔNICO DO CIDADÃO – PEC
O contrato com a empresa que mantinha o sistema da gestão da saúde pública do Hospital Municipal de Ibiúna – HMI, centrado no prontuário dos pacientes, terminou esta semana e não foi renovado.
Essa medida foi tomada pela Prefeitura de Ibiúna que optou pelo sistema gratuito fornecido pelo Ministério da Saúde denominado PEC – Prontuário Eletrônico do Cidadão, em operação em todo o território nacional.
“Com o PEC, a Prefeitura fará uma economia mensal de R$ 100 mil e contará com um serviço mais amplo e ágil”, disse a vitrine online o secretário da Saúde, Caio Dolfini.
A empresa OM30 havia sido contratada pelo Igats – Instituto de Gestão, Administração e Treinamento em Saúde que é responsável pela gestão do Hospital Municipal de Ibiúna cujo contrato para a prestação desse serviço se encerrará no fim do próximo mês.
Coincidentemente, em agosto a Secretaria Municipal da Saúde deverá dar início a um novo plano para o sistema de saúde público municipal, um documento com cerca de cinquenta páginas que contemplará medidas que abrangerão o Hospital Municipal, o Centro de Especialidades Médicas, as Unidades Básicas de Saúde, os dois CAPS, o Infantil e o Adulto.
Conforme vitrine online apurou, o novo plano deverá ser um marco nas mudanças do sistema de saúde municipal, que tem no hospital o epicentro das reclamações da população, seguida das demais unidades de saúde do município.

Na realidade as medidas a serem anunciadas e colocadas em prática constituirão a pedra angular da avaliação da nova administração da cidade, já que a insatisfação geral decorrente dos crônicos problemas de saúde é o maior desafio administrativo para as autoridades municipais.
Uma coisa é dada como certa: a empresa que vencer a licitação para gerir os serviços médico-hospitalares deverá ser totalmente responsável pelo cumprimento dos termos contratuais.
SITUAÇÃO PROVISÓRIA
Desde ontem (19), com o encerramento do contrato com a empresa OM30, os serviços foram interrompidos fazendo com que procedimentos burocráticos tivessem que ser feitos no modo manual, exigindo maior atenção do corpo funcional.
“Mas, de modo algum, os pacientes foram ou serão prejudicados, sendo que o novo sistema já começou a funcionar para as vacinações, consultas e acompanhamento da evolução dos casos”, esclareceu o secretário.
Dolfini, no entanto, explicou que no caso do Hospital Municipal ele não poderá ser inserido no PEC, pelo fato de prestar serviços de emergência e urgência, quando o sistema do Ministério da Saúde pressupõe seu uso apenas para os procedimentos médicos continuados de acompanhamento dos pacientes.
Por isso, o HMI deverá contar com um sistema de prontuário digital específico a ser contratado com uma empresa.