IBIÚNA – PREFEITURA ANUNCIA ORÇAMENTO “SUBSTIMADO” PARA 2026
Duas audiências públicas, do PPA – Plano Plurianual e da LOA – Lei Orçamentária Anual consumiram ontem cerca de 5 horas em apresentações e apreciações na Câmara Municipal de Ibiúna, com o auditório constituído em maioria absoluta por secretários e diretores municipais, além de vereadores.
PPA é o planejamento financeiro, estimando receitas e despesas para as várias áreas como saúde, educação e segurança para os próximos quatro anos [de 2026 a 2029]. A LOA [Projeto nº 55/2025] fixa as despesas para o exercício financeiro de 2026.
LOA
A proposta do governo para 2026 será apreciada pela Câmara que tem prazo até sexta-feira (17] para apresentação de emendas ou modificação por parte dos vereadores, antes de ser encaminhada de volta para o Executivo. A aprovação da LOA consolidada deverá ocorrer até o fim do ano.
Para 2026 a Prefeitura estimou um orçamento no montante de R$ 407.434.305,00, sendo R$ 392.134.305,00 para o Executivo e R$ 15.300.000,00 para o Poder Legislativo.
POR SETORES
Saúde [R$ 108.667.600,00] e Educação [121.855.437,00] lideram a distribuição de recursos, seguidos por urbanismo [R$ 51.560.392,00], Encargos especiais [R$37.462.600,00], Administração [R$ 21.120.000,00], Segurança Pública [R$ 16.750.001,00], Legislativa [R$ 15.300.000,00], Assistência Social [R$ 10.739.100,00], Reservas de Contingências [R$ 7.905.900,00].
PPA
Para o quatriênio 2026-2029 prevê arrecadar R$ 1.686.895.888,00 abrangendo um vasto programa, igualmente com focos prioritários para a saúde e a educação.
ORÇAMENTO SUBSTIMADO
Durante sua fala, o prefeito municipal qualificou o orçamento para 2026 de “subestimado”, um adjetivo que chama a atenção para um estilo de gestão. Numa tradução simplista se trata de “um orçamento realista”.
Tecnicamente, um orçamento subestimado é quando os gastos ou receitas planejados são considerados menores do que seu valor real, levando a um planejamento financeiro incorreto. Isso pode ocorrer com despesas pequenas e recorrentes que passam despercebidas, ou com a falha em prever custos indiretos, afetando a margem de lucro e podendo gerar conflitos financeiros. Em administração pública, pode indicar que a despesa foi subestimada, permitindo um excedente na arrecadação.
